Eu sou do tipo que busca individualidade exata pra parecer que não faz tipo algum. Eu sou daquelas que querem ser únicas no mundo e que quer fazer com que o resto ao seu redor se dê conta da minha pseudo presença importante e auto – suficiente, tentando maquiar as marcas da extrema fragilidade que por vezes deixa transparecer o medo de estar sozinha e de não ser tão importante como o ego quer impor.

No fundo só alguns poucos do resto que não seja eu sabem o que eu sou, o outro resto só sabe o que eu quero ser. Às vezes acho que faço parte do resto que se limita a saber o que eu quero, tem dias que eu nem sei do que eu realmente gosto e outros que me afirmo como maior conhecedora de mim. Eu sou um embaraço que o padre batizou com um nome que às vezes gosto, às vezes não.
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